Por Jair Calixto* 421h64
O ano de 2020 foi atípico para todo mundo. Não estou dizendo nada de mais. E nesta insegurança causada pela pandemia podemos observar comportamentos dos mais distintos entre as pessoas. Algumas delas preferem esperar a situação se definir para agir, outras continuam fazendo o que sempre fizeram, mas com cautela e algumas outras decidem correr riscos. Não, não são os riscos do Coronavírus; nada disso. Mas o risco de se lançar em um novo empreendimento, em uma nova atividade; o delicioso risco de empreender, inovando ao mesmo tempo.
Determinados momentos de nossas vidas servem para nossas reflexões e observações do mundo ao redor. Este ano de 2020, acredito eu, para aqueles que elevaram seus pensamentos a um nível diferenciado, serviu como fermento, serviu para plantar os projetos (e investir em conhecimentos) cujos resultados poderão ser colhidos num futuro.
A empresa (PharmAlliance Assessoria) que eu e a Renata estamos formatando, já começa a ter uma identidade, mas ainda longe de produzir os frutos desejados. E assim plantamos uma semente chamada PEC-FAR para fomentar a capacitação dos profissionais no ambiente fabril. Uma outra semente, mais ousada, StatPharma, vai terminar sua germinação na incubadora Distrito – Inova HC, centro de aglutinação de Startups para inovação, localizado dentro do complexo do Hospital das Clínicas, em um ambiente propício para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de ciência e tecnologia. Neste contexto, irá produzir alguns sistemas.
Tudo possui um certo grau de risco; pode não acontecer absolutamente nada e fracassarmos, mas o desejo de transformar as coisas e poder contribuir com a ciência farmacêutica é tão forte, que nos leva para à frente, com impulsos que vêm da mente aprimorada em décadas farmacêuticas e, principalmente, do coração. Quanto mais estudamos, trabalhamos e ganhamos experiência, mais a consciência nos diz que não devemos parar e que, devemos continuar trabalhando.
E é assim que sempre deve ser: estudar, conhecer, criar e perseverar para gerar riquezas, deixar legados, contribuir com o crescimento da profissão farmacêutica e da nação. Mesmo que isso pareça um pouco piegas, inocente. Uma nação somente se torna grande e rica, se as pessoas usarem seu conhecimento para ajudar outras pessoas e empresas. Desta forma estarão formando um ciclo virtuoso, com um firme olhar no futuro. Pandemias existiram e sempre existirão, mas o que não deve acabar nunca é a força interior do ser humano (que vem do coração) e o seu espírito desbravador, mesmo nas maiores adversidades.
Continuo acreditando no Brasil.
*Jair Calixto é especialista em Boas Práticas de Fabricação do IBBPF. Visite o Canal BPF no YouTube, o Instagram e o Linkedin.