Webinar, com Globant, BTG Pactual e Exame, analisou desafios globais e caminhos para cumprir agenda de sustentabilidade e4u4c
O evento “Navegando na Era dos Negócios Sustentáveis”, realizado pela Globant, empresa nativa digital e especialista em digitalização, debateu sobre o papel da tecnologia como aliada de organizações que querem cumprir com os desafios sustentáveis. O encontro contou com representantes do unicórnio de tecnologia, do banco BTG Pactual e da Exame. A apresentação, além disso, trouxe reflexões ainda sobre o papel da alta liderança das companhias e diversidade a favor da inovação e resolução dos problemas da sociedade. (Continua depois do anúncio)
Hoje, a boa imagem de sua empresa, seja uma grande multinacional ou uma importante pequena empresa, depende do que ela faz em favor da sustentabilidade e do social em suas diferentes vertentes de atuação, o que, de forma simplificada, tem sido chamado de ESG.
Não é mais uma questão de iniciativas de caridade, assistencialismo ou pessoal. O gestor moderno sabe que ESG é parte importante para o sucesso de seus negócios. A contratação de fornecedores pode considerar o ESG como critério e assim como a aceitação de consumidores. Não à frente, mas em sintonia com o mercado, a 2A+ lançou a “Revista Digital Life Sciences – Especial ESG 2021, uma realidade nos bons negócios.” Este é um meio ível e importante de mostrar que a sua empresa se importa: anuncie já.
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(continuação)
“Os parâmetros de ESG, hoje, são essenciais para as empresas que querem ser líderes de mercado, já que é um tema tão importante para a sociedade e para este momento de transformação. Do ponto de vista de digitalização e sustentabilidade, na Globant, juntamos os dois conceitos, por meio do twinning. Isso porque, em muitos casos, empresas dedicam tempo e recurso à transformação digital e à adequação de práticas mais sustentáveis. Na nossa visão, é possível realizar ambos no mesmo processo, de forma que a digitalização e a tecnologia, além de acelerar processos internos, apoiarão a adaptação às práticas de ESG das organizações”, diz Elena Morettini, diretora do Estúdio de Sustentabilidade da Globant.
A executiva explica ainda que a tecnologia, aplicada de olho na sustentabilidade, pode apoiar principalmente na redução de emissões, de forma a encurtar o tempo – curto – de resposta aos desafios sustentáveis. “A digitalização, hoje, tem o poder de ajudar uma série de setores estratégicos na economia global, e que precisam reduzir seus níveis de carbonização, como os mercados energético e logístico. É essencial que a tecnologia seja aplicada, através de fundos públicos ou privados, para que empresas sejam capazes de melhorar seus indicadores de ESG”, explica. “Os temas de sustentabilidade, ESG e mudanças climáticas, juntos, devem ter papel horizontal nas estratégias de negócios das companhias, sempre apoiados por criatividade e inovação, que são impulsionados pela aplicação de novas tecnologias”.
Rafaella Dortas, Head de ESG do BTG Pactual, lembra que a aplicação da tecnologia é benéfica para otimização de tarefas que, dentro das empresas, são mais manuais e menos intelectuais. “O uso dessas ferramentas permite que o tempo dos colaboradores seja alocado para tarefas que exigem mais criatividade. Já conseguimos, por meio da aplicação tecnológica, ganhar escala em uma série de processos, como contato com stakeholders e players de mercado. Por isso, entendemos que a tecnologia é essencial neste processo e deve impulsionar muito a agenda ESG”, explica.
O papel das lideranças
O webinar reforçou ainda como é essencial que, para que as ideias sustentáveis sejam refletidas em estratégias efetivas, é essencial que as empresas tenham lideranças engajadas. “Estamos muito convencidos de que uma liderança consciente sobre mudanças climáticas e sustentabilidade é o que todas as organizações precisam para desenvolver novas linhas estratégicas de ESG. É essencial para que estes os de transformação sejam claros, harmônicos e diversos, cascateados para toda empresa”, reforça Moretti.
Renata Faber, Head de ESG da Exame, reforçou a importância da liderança e que, para que os temas da sigla possam ser desenvolvidos, é preciso começar pela governança, pelo Conselho istrativo. “O Conselho precisa puxar o ESG e estar comprometido. É impossível avançar nesta agenda sem o engajamento da alta liderança, mesmo que o assunto esteja altamente difundido entre todas as áreas da companhia”, diz Renata, que reforça também que, quando não existe esse comprometimento, as ações focadas em sustentabilidade simbolizam movimentos de marketing, conhecidos também como green washing .
Mais desafios da sociedade
A inovação e digitalização a serviço de desafios globais vão além dos problemas ambientais, devendo ser aplicadas também na área social. Como destaca Rafaella Dortas: “As empresas não são homogêneas em suas operações e impactos na sociedade. Por isso, é importante que as companhias, antes de se engajarem na agenda, realizem um estudo de materialidade para entender quais são os problemas reais que elas precisam resolver na sociedade. Quando as empresas vêem os pontos materiais, junto à sua cadeia de fornecedores, elas conseguem ter uma vantagem competitiva, além de gerar mais sucesso em longo prazo”.
Renata Faber lembra que o processo de aplicação sustentável nas operações está intimamente ligado à sustentabilidade e à inovação. “Inovação e ESG são casados. Nesse processo todo, as organizações precisam ter transparência, metas claras, horizonte de longo prazo. Empresas que atuam nessa linha, normalmente, são consideradas bom investimento, porque inovam e são resilientes, porque quando se tem funcionários e fornecedores engajados neste processo, seu risco fica menor”, destaca Renata. “Empresas sustentáveis normalmente são mais inovadoras e, quando o ambiente é mais diverso, essa capacidade de transformação é ainda maior” complementa.
O Webinar foi baseado no estudo “Navegando na Era dos Negócios Sustentáveis”, publicado pela Globant. O documento está disponível no site da companhia. Para assistir ao evento completo, basta ar este link .
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