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A cada 5 minutos, 3 brasileiros morrem nos hospitais por falhas que poderiam ser evitadas 5h149

Os eventos adversos em hospitais são a segunda causa de morte mais comum no Brasil. Todo dia, 829 brasileiros falecem em decorrência de condições adquiridas nos hospitais, o que equivale a três mortos a cada cinco minutos. Os números integram o primeiro Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar no Brasil, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a partir de um termo de cooperação entre as duas instituições.

Apenas para efeito de comparação, também no ano ado, dados do Observatório Nacional de Segurança Viária indicam a morte de aproximadamente 129 brasileiros por acidente de trânsito a cada dia; o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública) aponta cerca de 164 mortes violentas (por homicídio e latrocínio, entre outros) por dia; e, o câncer mata 480 a 520 brasileiros por dia, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Isso significa que os eventos adversos matam mais do que a soma de acidentes de trânsito, homicídios, latrocínio e câncer. Apenas as doenças cardiovasculares, consideradas a principal causa de falecimento no mundo, matam mais pessoa no País: são 950 brasileiros por dia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O falecimento de 302.610 brasileiros em hospitais públicos ou privados como consequência de um “evento adverso”, apenas em 2016, é resultado, por exemplo, de erros de dosagem ou aplicação de medicamentos, uso incorreto de equipamentos e infecção hospitalar, entre inúmeros outros casos. Não significa, necessariamente, que houve um erro, negligência ou baixa qualidade, mas trata-se de incidente que poderia ter sido evitado, na maior parte das vezes.

Além do óbito, os eventos adversos também podem gerar sequelas com comprometimento do exercício das atividades da vida do paciente e sofrimento psíquico, além de elevar o custo assistencial. De acordo com o Anuário, dos 19,1 milhões de brasileiros internados em hospitais ao longo de 2016, 1,4 milhão foram “vítimas” de ao menos um evento adverso.

“Não existe sistema de saúde que seja infalível. Mesmo os mais avançados também sofrem com eventos adversos. O que acontece no Brasil está inserido em um contexto global de falhas da assistência à saúde nos diversos processos hospitalares. A diferença é que, no caso brasileiro, apesar dos esforços, há pouca transparência sobre essas informações e, sem termos clareza sobre o tamanho do problema, fica muito difícil começar a enfrentá-lo”, afirma o Dr. Renato Couto, professor da UFMG e um dos responsáveis pelo Anuário.

No mundo, de acordo com o documento, ocorrem anualmente 421 milhões de internações hospitalares e 42,7 milhões de eventos adversos, um problema de saúde pública reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos Estados Unidos, país com população de quase 325 milhões de pessoas, os eventos adversos causam 400 mil óbitos por ano, ou 1.096 por dia. O que faz com que esta seja a terceira causa de morte mais comum naquele país, atrás apenas de doenças cardiovasculares e do câncer.

“O dado mais alarmante na comparação com os Estados Unidos é que o total de falecimentos por dia causados por eventos adversos está próximo do brasileiro. São 1.096 lá e 829 aqui. Mas a população norte americana é 55,6% maior do que a nossa. Eles são 323,1 milhões, enquanto nós somos 207,7 milhões”, alerta Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS. “Precisamos estabelecer um debate nacional sobre a qualidade dos serviços prestados na saúde a partir da mensuração de desempenho dos prestadores e, assim, prover o paciente com o máximo possível de informações para escolher a quem ele vai confiar os cuidados com sua vida.”

O executivo destaca que, hoje, quando alguém escolhe um determinado hospital para se internar, essa decisão se baseia apenas em uma percepção de qualidade, na recomendação de um médico ou na opinião de conhecidos. Mas ninguém tem condições de garantir que aquele prestador realmente é qualificado, simplesmente porque não temos indicadores de qualidade claros e amplamente conhecidos, como acontece em outros países. “Não há como saber quantas infecções hospitalares foram registradas no último ano, qual é a média de óbitos por diagnóstico, qual é a média de reinternações e por aí afora”, critica Carneiro.

O estudo aponta, ainda, que os pacientes com alguma condição adquirida em função de evento adverso permaneceram internados aproximadamente três vezes mais do que o tempo previsto quando foram inicialmente itidos nos hospitais.

Além das vidas perdidas, o Anuário projeta que, em 2016, os eventos adversos consumiram R$ 10,9 bilhões de recursos que poderiam ter sido melhor aplicados, apenas na saúde suplementar brasileira. Não foi possível estimar as perdas para o SUS porque os valores pagos aos hospitais se originam das Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs) e são fixados nas contratualizações, existindo outras fontes de receita não operacionais, com enorme variação em todo o Brasil.

Erros mais frequentes

Ainda de acordo com o Anuário, as vítimas mais frequentes de eventos adversos são pacientes com menos de 28 dias de vida ou mais de 60 anos. As infecções hospitalares respondem por 9,7% das ocorrências. As condições mais frequentes são: lesão por pressão; infecção urinária associada ao uso de sonda vesical; infecção de sítio cirúrgico; fraturas ou lesões decorrentes de quedas ou traumatismos dentro do hospital; trombose venosa profunda ou embolia pulmonar; e, infecções relacionadas ao uso de cateter venoso central.

Sobre o IESS
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas. O Instituto busca preparar o Brasil para enfrentar os desafios do financiamento à saúde, como também para aproveitar as imensas oportunidades e avanços no setor em benefício de todos que colaboram com a promoção da saúde e de todos os cidadãos. O IESS é uma referência nacional em estudos de saúde suplementar pela excelência técnica e independência, pela produção de estatísticas, propostas de políticas e a promoção de debates que levem à sustentabilidade da saúde suplementar.

Teleinfo apresenta soluções para construir o hospital do futuro no CONAHP 2017 3y5l1b

“O HOSPITAL DO FUTURO: O FUTURO DOS HOSPITAIS” será o tema do 5º Conahp – Congresso Nacional de Hospitais Privados. Para contribuir com a discussão, a especialista em soluções Teleinfo, como um dos patrocinadores estará no Congresso com a abordagem de como infraestrutura tecnológica e de qualidade é fundamental para os hospitais do futuro – com o conhecimento de quem já emprega, na prática, as principais ferramentas em grandes instituições de saúde há mais de 25 anos.

Com esforços para assegurar soluções de qualidade para otimizar o tempo, processos e recursos dos hospitais, a Teleinfo vai explorar como os hospitais podem se antecipar e se preparar para os modelos de istração 4.0.

Redes preparadas para o futuro, data centers preparados para interoperabilidade e soluções de mobilidade, rastreamento e soluções de geolocalização, estarão sendo apresentadas na stand da Teleinfo.

“A digitalização do mundo de saúde é um o muito próximo, a convergência e a virtualização das aplicações já é uma realidade”, explica Luciana Cartocci, diretora executiva da Teleinfo Soluções.

O Congresso Nacional de Hospitais Privados acontece entre os dias 22 e 24 de novembro no Hotel Sheraton – WTC, em São Paulo. As inscrições podem ser realizadas pelo site do evento, um dos principais do setor – http://www.conahp.org.br/2017/

5º CONAHP – Congresso Nacional de Hospitais Privados
22, 23 e 24 de Novembro de 2017
Sheraton WTC | São Paulo – SP
Av. das Nações Unidas, 12559

Associação Nacional de Hospitais Privados reúne as principais lideranças da saúde no Brasil em Congresso 224lo

Entre os dias 22 e 24 de novembro, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) reúne as principais lideranças da saúde no Brasil, além de gestores e profissionais do setor, em um profundo debate sobre as transformações dos hospitais e inovações tecnológicas, na 5ª edição do Congresso Nacional de Hospitais Privados (Conahp),

Sobre o Conahp

Serão três dias de evento, com sessões com palestrantes nacionais e internacionais renomados, exposição de trabalhos científicos e espaço de relacionamento com parceiros em um único ambiente.  As palestras e sessões abordarão o futuro da Saúde a partir de três eixos estratégicos: “do paciente ao indivíduo, a redefinição da entrega de valor”; “sistema de saúde: as rupturas emergentes e o papel dos hospitais”; e “inovação e futurismo: a tecnologia a nosso favor”.

“Chegamos ao 5º Conahp em 2017 sempre priorizando temas que colocam em xeque a sustentabilidade e o desenvolvimento do setor. Nos últimos anos, presenciamos grandes mudanças em pequenos intervalos de tempo. Dessa forma, não há como ignorar a reflexão de como será nosso sistema de saúde e qual será o papel dos agentes do setor diante de tantas transformações”, afirma Francisco Balestrin, Presidente do Conselho da Anahp.

Entre os nomes já confirmados estão João Doria, prefeito de São Paulo; o secretário municipal de Saúde Wilson Pollara; Fábio Gandour, cientista-chefe da IBM Brasil; Mark Britnell, presidente do conselho de istração da Prática Global de Saúde da KPMG; e Eric De Roodenbeke, CEO da International Hospital Federation (IHF); André Médici, economista especializado em saúde do Banco Mundial; Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil e presidente do Instituto Coalizão Saúde; o consultor em saúde pública Eugênio Vilaça; Januário Montone, ex-secretário municipal de Saúde de São Paulo, e Giovanni Guido Cerri, vice-presidente do Instituto Coalizão Saúde.

“As pessoas precisam ser cuidadas de forma preventiva para se manterem mais saudáveis. Se não houver prevenção, elas sempre viverão na alta complexidade e não há como sustentar um sistema destes, além de ser injusto com os pacientes”, explica Alceu Alves da Silva, Presidente do Comitê Científico do 5º Conahp. “Outro fator importante é a tecnologia [da informação]. Precisamos de sistemas mais atrativos, amigáveis ao o de serviços de saúde, e acredito que teremos avanços impressionantes.”

Saiba mais sobre a programação: no site do Conahp

SERVIÇO
Data: 22 de novembro, quarta-feira
Horário: 13h30
Local: Centro de Convenções WTC – Golden Hall – 5 º andar – Av. das Nações Unidas, 12559, SP

Sobre a Anahp

A Associação Nacional de Hospitais Privados Anahp é uma entidade representativa dos principais hospitais privados de excelência do país. Criada em 11 de maio de 2001 e hoje com 100 membros, surgiu para defender os interesses e necessidades do setor e expandir as melhorias alcançadas pelas instituições privadas para além das fronteiras da Saúde Suplementar, favorecendo a todos os brasileiros.

 

Hospital 9 de Julho oferece experiência gastronômica a pacientes oncológicos l5y2y

Instituição promove dia de “restaurante” para alguns dos pacientes da ala de onco-hematologia, que poderão almoçar o prato predileto feito por um chef de cozinha; ação faz parte das iniciativas para tornar a internação, normalmente longa para doenças relacionadas a esta especialidade, mais humanizada.

O Hospital 9 de Julho (H9J) realiza em 8 de novembro o Wish Day (WD), quando alguns pacientes da área de onco-hematologia poderão fazer pedidos especiais ao chef de cozinha do hospital. Segundo o Dr. Celso Massumoto, onco-hematologista na unidade de Transplantes de Medula Óssea, a ideia é oferecer uma experiência gastronômica a quem está internado. “Nossa preocupação vai além de proporcionar o que há de melhor na Medicina em tratamento. Estamos sempre pensando em iniciativas que ofereçam mais conforto e acolhimento aos pacientes”, explica o médico.

O WD funcionará da seguinte maneira: o chef de cozinha do H9J, Fabrício Campos e uma nutricionista da equipe, arão no quarto de alguns pacientes para identificar, em uma conversa informal, qual o prato preferido deles. Sem que saibam, o chef irá preparar a comida escolhida e servir na hora do almoço como se fosse em um restaurante.

A ação está alinhada ao perfil de atendimento do H9J, focado em humanização. Além de iniciativas especiais, como o Wish Day, há uma programação periódica que inclui sessões de cinema mensais no hospital, com possibilidade de interação dos pacientes internados diretamente do leito, reabilitação com videogame (gameterapia) e apresentações musicais para alegrar a rotina dos pacientes. “Além do desenvolvimento no quadro clínico, as pessoas internadas se socializam mais e ficam em contato com o mundo fora do hospital”, explica o Dr. Massumoto.

Hospital São Francisco abre inscrições para Programa de Especialização Médica 2018 4gd2i

Com 43 vagas em 12 especialidades médicas, programa tem inscrições abertas até o dia 4 de dezembro.

 O Hospital São Francisco de Ribeirão Preto (SP), pertencente ao Grupo São Francisco, anuncia a data para inscrições no Programa de Especialização Médica 2018. O processo seletivo, que será dividido em duas etapas, selecionará 43 médicos em 12 especialidades médicas diferentes para aprimoramento e formação profissional. Com início previsto para 2 de fevereiro de 2018, o programa tem duração de dois anos e aceita candidatos de todo o País.

“Temos observado um crescente interesse na procura pelo programa de especialização do hospital. Só em 2017, recebemos mais de 300 inscrições”, afirma Prof. Fernando Nobre, coordenador dos Programas de Estágio do Hospital São Francisco de Ribeirão Preto, que complementa “a diversidade dos candidatos, que vem de todo o País, é algo que agrega muito para o programa. Nosso objetivo é contribuir para a formação profissional e humana desses médicos, para lidarem com os mais diferentes desafios”.

As vagas estão divididas nas seguintes especialidades: Anestesiologia (8 vagas), Cardiologia (5 vagas), cirurgia e traumatologia buco-maxilofaciais (2 vagas), Cirurgia Geral (4 vagas), Cirurgia Vascular (2 vagas), Clínica Médica (8 vagas), Coloproctologia (2 vagas), Medicina Intensiva – UTI (6 vagas), Ortopedia (3 vagas), Tratamento da Dor (2 vagas) e Urologia (1 vaga).

Processo seletivo

O processo seletivo será dividido em duas partes. Na primeira, que será realizada no dia 9 de dezembro em Ribeirão Preto, haverá a aplicação de prova de conhecimentos gerais em Medicina. Já a segunda etapa será realizada em data a ser definida pelos preceptores de cada área específica da especialização escolhida pelo candidato.

As informações referentes aos pré-requisitos de cada área, bem como as orientações quanto ao processo seletivo, podem ser adas no link: http://www.saofrancisco.com.br/especializacoes/

Serviço

Programa de Especialização Médica Hospital São Francisco 2018

Data para inscrição: de 25/10/2017 até 04/12/2017

Inscrições: http://www.saofrancisco.com.br/especializacoes/

Cremesp e Hospital Nove de Julho realizam fórum sobre a atuação profissional dos médicos em clubes de esportes d1p37

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), em parceria com o Hospital Nove de Julho, promoverão, na próxima sexta-feira (10/11), o Fórum Educacional de Debates sobre a atuação profissional dos médicos em clubes de esportes. O evento será realizado na sede do hospital, em São Paulo, entre 8h e 16h.

O Fórum reunirá médicos e especialistas em esportes para a discussão de temas como: Código de ética médica e a atuação nos esportes, suas penalidades, resoluções, responsabilidades e contato com a imprensa, o relacionamento da Federação Paulista de Futebol com os médicos e o relacionamento médico em relação a autonomia com os limites dos clubes esportivos, relação entre equipes multiprofissionais e da imprensa com os atletas.
O presidente do Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, por meio da Câmara Técnica Interdisciplinar de Medicina do Esporte do Cremesp, organizará o Fórum e contará com a coordenação do médico especializado em Medicina do Esporte (SBMEE-AMB), Ricardo Munir Nahas.

O Fórum Educacional de Debates sobre a atuação profissional dos médicos em clubes de esportes recebe o apoio da Sociedade Paulista de Medicina Desportiva, Federação Paulista de Futebol, Internacional Federation of Sports Medicine (FIMS), Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e Esporte (SBMEE) e Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem.

Para realizar a inscrição, médicos e interessados devem ar o site do Hospital Nove de Julho (www.h9j.com.br) ou pelo telefone (11) 3147-9644.

Estudo revela fatores sociais que interferem na não-adesão de pacientes ao tratamento pós-transplante renal h463p

Por Marilene dos Santos Nascimento. Leia Mais »

B. Braun comemora 50 anos no Brasil 5a4h1p

Multinacional alemã, presente em mais de 60 países, se mantém como líder no segmento médico-hospitalar

Cerca de 5 mil produtos e 120 mil artigos integram o portfólio da B. Braun que, em 2017, completa 50 anos no Brasil. Inovação, eficiência e sustentabilidade. Estes são os três pilares fundamentais para a cultura corporativa da empresa que, pautada na ética e no respeito aos profissionais de saúde, busca adquirir, preservar e compartilhar o conhecimento com o mercado hospitalar. Para isso, mantém iniciativas como a Aesculap Academia, instituição reconhecida mundialmente como fórum de liderança para o desenvolvimento profissional na medicina.

“A medicina é baseada numa relação de confiança, que por sua vez está diretamente ligada a segurança nos equipamentos e produtos utilizados – e segurança é o nosso grande diferencial. Por isso, procuramos, continuamente, desenvolver soluções novas e eficazes, que possam aprimorar a qualidade dos tratamentos e aumentar a segurança para os pacientes e os profissionais de saúde. Atuamos por meio do diálogo construtivo, para reconhecer oportunidades e oferecer soluções que possam melhorar a vida das pessoas”, declara Neide Kawabata, Diretora-Presidente, ao lembrar que a história de sucesso do Grupo B. Braun começou há mais de 175 anos.

De olho no crescimento constante, a B. Braun investiu cerca de R$ 400 milhões nas atividades no Brasil, nos últimos cinco anos. Nesse período, foi construído o mais moderno centro logístico de Saúde do Brasil, que conquistou a mais importante certificação internacional de construções verdes, nível ouro, pelo Green Building Council Brasil (GBC), inaugurou um novo escritório em São Paulo, com o objetivo de estar mais perto dos clientes, ampliou sua capilaridade no setor ando a oferecer soluções para os desafios encontrados dentro das unidades de saúde e lançou novos produtos.

“A saúde no Brasil, assim como no mundo, é um mercado que exige, cada vez mais, investimentos em inovação. O maior desafio  do setor é ter agilidade para atender as demandas do mercado. Nós já nos posicionamos assim, já construímos a nossa reputação a partir dessa premissa e da capacidade de entender as necessidades, proporcionando segurança e qualidade aos clientes e parceiros”

Kawabata, ressalta que o crescimento da empresa é baseado no desenvolvimento de soluções novas e eficazes, que possam aprimorar a qualidade dos tratamentos e aumentar a segurança para os pacientes e os profissionais de saúde. “Projetamos um crescimento de 8% em receita até 2020″. Para isso, ampliamos o nosso portfólio. Agregamos serviços para solucionar problemas que identificamos nos clientes e que temos condições de resolver”.

Com sede em São Gonçalo (RJ) e mais sete regionais distribuídas pelo Brasil, a empresa conta hoje com mais de 1400 colaboradores e atua nas áreas de terapias de infusão, substituição renal, hidratação, reposição volêmica, anestesia regional, nutrição enteral e parenteral, controle de infecção e incontinência e home care, além de uma gama de produtos voltados a todos os tipos de cirurgias, com linhas específicas para suturas, oncologia, ortopedia, urologia, cirurgias geral e vascular, entre outras especialidades.

Na década de 1980, a subsidiária brasileira iniciou a produção pioneira de equipamentos hospitalares, empregando engenheiros e técnicos brasileiros em projetos locais de desenvolvimento de máquinas de hemodiálise e bombas de infusão. Nos dias de hoje, com o modelo Infusomat® compact, a B. Braun é responsável pela liderança no mercado brasileiro de bombas de infusão, tendo alcançado, em 2012, a marca de 100 mil unidades produzidas. “Este produto é um símbolo do sucesso da B. Braun no Brasil e um top of mind entre os profissionais de saúde”, afirma Afonso Sousa, Diretor Executivo de Marketing & Vendas – HC.

Outro marco importante, no final da década de 1990, foi a instalação da nova fábrica para a produção de Soluções Parenterais de Grande Volume em sistema fechado, dando início a fabricação do recipiente Ecoflac® plus no Brasil, sendo a primeira indústria farmacêutica do País a utilizar este sistema, tornando-se referência para o desenvolvimento de produtos mais seguros em ambiente hospitalar.

Recentemente a empresa inaugurou um moderno centro logístico, no bairro de Guaxindiba, também em São Gonçalo (RJ). Com área total de 24.500m², o novo armazém faz parte do projeto de construção de um complexo industrial próprio, dividido em três fases. Trata-se de um dos maiores Centros Logísticos do País destinado a produtos farmacêuticos com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), na categoria Ouro, certificação internacional reconhecida em 143 países como selo de sustentabilidade em projetos e obras.

Para a B. Braun, agir sustentavelmente significa promover boas práticas, assumindo genuinamente, o compromisso com as pessoas, o meio ambiente e a cultura em cada região em que opera seus negócios. Por isso, a cada ano os investimentos em projetos que envolvam responsabilidade social e ambiental recebem mais recursos. Para Neide, “somente através de iniciativas transformadoras nas comunidades e na sociedade, seremos capazes de construir um país mais justo para todos”.

Os próximos os do Brasil estão alinhados com a estratégia global do Grupo, abrindo um caminho de desenvolvimento e de transformação de cultura organizacional. “Estamos intensificando a nossa atuação em São Paulo, com a inauguração de um novo escritório comercial, e modificando a nossa abordagem comercial para o modelo Cross Divisional, oferecendo soluções integradas e serviços de consultoria. Esta abordagem certamente fortalecerá o nosso modelo de negócios, com foco nas necessidades dos clientes”, conclui a Diretora-Presidente.

Indústria, hospitais e operadoras debatem mudança no sistema de remuneração da saúde 146b4c

“Para termos um sistema de saúde sustentável e baseado em valor para o paciente precisamos equilibrar um tripé: a satisfação do usuário, a qualidade da assistência prestada e os custos, que devem ser adequados”.

A afirmação foi feita ontem por Fabrício Campolina, presidente do Conselho de istração da ABIMED (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde), ao moderar o debate “Quais os segredos para implementar um modelo de Remuneração Baseado em Valor”?

Campolina destacou que a mudança do atual modelo de remuneração de serviços médico-hospitalares – baseado no volume de procedimentos realizados – é um dos instrumentos mais importantes para garantir a sustentabilidade financeira do sistema de saúde brasileiro.

“Se nada for feito, o custeio da Saúde demandará 25% do PIB em 20 anos, o que é inviável”, ressaltou o executivo, lembrando que hoje o país destina 9% do PIB a essa área.

Campolina apontou que é necessário também reduzir desperdícios e fraudes que, segundo estimativas do Instituto de Medicina Americano, comprometem 20% a 25% dos gastos com saúde.

Promovida pelo ICOS-Instituto Coalização Saúde e realizado durante o Healthcare Innovation Show (HIS), a mesa reuniu Francisco Balestrin, presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), Reinaldo Scheibe, presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (ABRAMGE) e Daniel Greca, sócio diretor da consultoria KPMG.

Um dos consensos que emergiram da discussão foi o de que o país ainda não está preparado para promover uma mudança rápida no atual sistema de remuneração. Todos concordaram, no entanto, que este caminho é inexorável e sem volta.

“Vamos precisar trocar a roda com o carro em movimento, construir um novo legado ao mesmo tempo em que o mercado amadurece para as mudanças. Para isso precisamos de mais profissionais capacitados em gestão. O paciente também deve entender que, como cidadão, também é responsável pela sua saúde e pela sustentabilidade do sistema”, disse o representante da KPMG.

O presidente da ABRAMGE afirmou que existe hoje uma cisão de informações entre a medicina privada e o SUS e defendeu que o paciente seja o detentor dessas informações e possa carregá-la em todos os atendimentos a que for submetido. Essa seria uma maneira de evitar, por exemplo, a repetição desnecessária de exames e o desperdício.

Já Francisco Balestrin destacou que, embora todos concordem que a mudança é necessária, ainda existe hoje uma assimetria de interesses entre os atores da cadeia de saúde.

“Para chegarmos a uma convergência, precisamos definir qual é o valor que queremos entregar para o paciente. Além disso, o sucesso de um novo modelo a também por uma melhor organização e gestão do sistema de saúde, pela melhoria da formação dos profissionais que atuam na área e pela redução dos desperdícios”, assinalou o presidente da Anahp.

Sobre a ABIMED

A ABIMED congrega 230 empresas de tecnologia avançada na área de equipamentos, produtos e suprimentos médico-hospitalares. As empresas associadas da ABIMED respondem por 65% do faturamento do segmento médico-hospitalar. O setor de produtos para saúde tem participação de 0,6% no PIB brasileiro, conta com mais de 13 mil empresas e gera em torno de 135 mil empregos.

Criada em 1996, a ABIMED foi a primeira entidade da área da Saúde a criar e implementar um Código de Conduta para as empresas do setor, o que ocorreu em 2004. É sócia-fundadora do Instituto Coalizão Saúde, membro do Conselho Consultivo do Instituto Ética Saúde e filiada ao Instituto Ethos.

A associação também coopera com a Anvisa e com órgãos públicos da Saúde, fomentando a implementação de políticas e regulamentações que proporcionem à população o rápido a novas tecnologias e a inovações, em um ambiente ético de negócios.

 

Schneider Electric apresenta portfólio de soluções e produtos para hospitais, clínicas e ambientes críticos da área de sáude no HIS 2017 l5767

A Schneider Electric, líder na transformação digital em gestão de energia elétrica, estará presente com seu portfólio de produtos e soluções para hospitais, laboratórios, clínicas e ambientes críticos da área de saúde, na próxima edição do HIS – Healthcare Innovation Show. Um dos destaques da empresa para o evento que ocorre dentre os dias 25 e 26 de outubro, no São Paulo Expo, em São Paulo, será a apresentação do EcoStruxure™ para Healthcare, que combina produtos conectados, controle de sistemas, aplicativos, análises e serviços de energia segura, gerando maior eficiência de processos para os hospitais.

A Schneider Electric acredita que processos hospitalares devem ser supridos em todas as etapas, de modo a salvar vidas e que a utilização da tecnologia de ponta facilita a rotina dos profissionais de saúde, e ainda integra e conecta todos os sistemas, agilizando as tomadas de decisões pelos gestores. Por isso, a empresa oferece desde UPS trifásicos como o novo Galaxy VX, até sistemas de gestão e monitoramento da infraestrutura de TI.

Soluções personalizadas e completas para o mercado de saúde também estão disponíveis, por meio da arquitetura aberta, plug-and-play e habilitada para IoT, EcoStruxure™ para Healthcare – que funciona de acordo com a necessidade do cliente. Conforme a demanda, é possível atender questões como infraestrutura inteligente, fornecimento confiável e seguro de energia, evoluções tecnológicas, prevenção de interrupção inesperada no funcionamento de equipamentos, melhor gestão do ambiente, entre outros.

O HIS – Healthcare Innovation Show está na sua 3ª edição e é o primeiro trade show de tecnologia e inovação voltado à saúde na América Latina. O evento conta com diversos congressos, palestras e exposições com as novidades do mercado, reunindo mais de cinco mil participantes interessados em melhorias na saúde.

Serviço

HIS – Healthcare Innovation Show 2017

Data: 25 e 26 de outubro de 2017.

Horário: das 8h30 às 19h00.

Local: São Paulo Expo.

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São Paulo.

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