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Novartis pode vender unidade de genéricos dermatológicos 5m3h28

A Novartis está estudando a venda da divisão de medicamentos dermatológicos genéricos em meio à busca para se desfazer de alguns de seus tratamentos menos rentáveis e para se concentrar em áreas de crescimento, como a do câncer, segundo pessoas a par do assunto.

A divisão, baseada majoritariamente nos EUA, pode ser avaliada em US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão e atrair tanto empresas de private equity quanto outras farmacêuticas, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque as conversas são privadas. Entre os ativos colocados à venda há tratamentos para a pele e algumas unidades de fabricação, disseram as pessoas.

A Novartis trabalha com uma assessoria financeira na possível venda, que está em fase preliminar, disseram as pessoas.

A decisão final não foi tomada e a empresa ainda pode resolver não vender, disseram as pessoas. Um representante da companhia com sede na Basileia, Suíça, preferiu não comentar.

A Novartis fechou acordo nesta semana para comprar a Advanced Accelerator Applications por cerca de US$ 3,9 bilhões em dinheiro, incorporando uma empresa radiofarmacêutica cujos medicamentos são usados para diagnosticar e tratar doenças como o câncer. A divisão de genéricos da gigante suíça, a Sandoz, está em dificuldades nos EUA devido à pressão dos preços. Em 24 de outubro, a empresa alertou que as vendas da unidade podem ter ligeira queda neste ano.

A Novartis construiu a divisão de dermatologia da Sandoz por meio de aquisições. A farmacêutica comprou a Fougera Pharmaceuticals, com sede nos EUA, por US$ 1,5 bilhão em 2012 em transação que a transformou na maior vendedora de medicamentos genéricos para a pele. No ano ado, a empresa adquiriu a marca de cuidados dermatológicos AmLactin da Upsher-Smith Laboratories, que tem sede em Minnesota, nos EUA, por um valor não divulgado.

Fonte: Bloomberg

Biogen anuncia o início do estudo de medicamento para esclerose múltipla 73182y

A Biogen (NASDAQ: BIIB) anunciou o início recente do estudo clínico AFFINITY, de Fase 2. O estudo foi proposto para avaliar o opicinumabe como terapia complementar em investigação, sendo utilizado em pessoas com EMRR. O estudo segue a ampla análise do estudo SYNERGY, de Fase 2, que identificou um grupo específico de pacientes portadores de EMRR mais propenso a responder ao tratamento.

Esses dados estão sendo apresentados no MSParis2017, a sétima Reunião Conjunta do Comitê Europeu para Tratamento e Pesquisa de Esclerose Múltipla e do Comitê das Américas para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla (ECTRIMS-ACTRIMS, de 25 à 28 de outubro, em Paris, França).

A análise post-hoc dos dados do estudo SYNERGY indicou um aumento do efeito clínico do opicinumabe versus placebo (quando utilizado concomitante injeções intramusculares de betainterferona 1a) em pacientes que apresentam períodos mais curtos de doença nos quais a ressonância magnética revelou determinadas características de integridade e preservação cerebrais, que sugerem um substrato capaz de reparar as lesões de EM, através da remielinização.[1]

“Como parte do nosso compromisso com a comunidade de EM, a Biogen continua se dedicando ao tratamento da doença e a investir na pesquisa de última geração para compreender o potencial terapêutico de reparar os danos causados pela EM”, ressalta Marcelo Gomes, Diretor Médico da Biogen no Brasil. “Os dados do estudo SYNERGY sugerem evidências de que o opicinumabe, que demonstrou propriedades de remielinização em um estudo anterior de Fase 2, possa ter efeito no tratamento de determinados pacientes.”

O recém-iniciado AFFINITY é um estudo de Fase 2, multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, e visa a inclusão de 240 pessoas com EMRR. Ele avaliará o opicinumabe como terapia complementar em pacientes que estão adequadamente controlados por sua terapia anti-inflamatória modificadora da doença (DMT) versus DMT isolada. O endpoint (objetivo) primário do estudo, Pontuação da Resposta Global (SRO), é uma medida integrada da melhora e da piora da incapacidade ao longo do tempo.

“Ao analisar os resultados do estudo SYNERGY, descobrimos quais pacientes com EMRR podem obter melhor resposta ao opicinumabe, e isso se tornou um componente significativo do desenho do estudo AFFINITY”, disse o professor Gavin Giovannoni, chefe de Neurologia na Blizard Institute, Barts e na London School of Medicine and Dentistry.

Drogaria Iguatemi reinaugura com lançamentos de diversas marcas 5p166t

Consagrada como a única rede de beleza e bem-estar do país e especialistas em operação exclusiva em shoppings centers, a Drogaria Iguatemi reinaugura sua loja conceito do shopping Iguatemi São Paulo. O novo “templo” do bem-estar teve sua área ampliada de 130m2 para 200m2, com diversas novidades em marcas e produtos.

Confira alguns lançamentos que chegam na nova loja da Drogaria Iguatemi:

Always Infinity – P&G: Absorvente de tecnologia totalmente diferente dos atuais. Feito com um material extremamente leve e flexível chamado FlexFoam™, ele se adapta à forma do corpo, fazendo com que a mulher sinta que não está usando nada. A fina espuma que compõe o produto absorve 10 vezes o seu peso, permanecendo leve e resistente. Possui uma estrutura integrada de duas camadas, para que o fluxo seja rapidamente levado da parte de cima do absorvente para a camada inferior, onde é distribuído e armazenado, ficando longe do corpo da mulher. Always Infinity também possui micro aberturas no centro, para ajudar a distribuir o fluxo para a parte interior do absorvente. Preço: R$ 49,90 (versões dia e noite com 14 e 18 unidades, respectivamente).

Baims – A Baims é a nova marca que desembarca da Drogaria Iguatemi diretamente de Frankfurt. A linha de maquiagem orgânica e vegana, que tem alta performance, qualidade e consciência ecológica, é desenvolvida na Alemanha e produzida no Brasil com ingredientes orgânicos e 100% naturais, livres de toxinas e químicos agressivos. Com design elegante e moderno, as embalagens dos produtos têm elementos naturais de bambu e caixas feitas de papel certificado pelo FSC. A linha completa atualmente oferece 42 produtos para rosto, olhos e lábios, como: Batom (R$95,50), Base Excellent Skin (R$125), BB Cream (R$129), Primer Velvety Skin (R$129), Pó Mineral Compacto (R$119), Satin Mineral Blush (R$ 119). Todos os produtos são certificados como orgânicos pela Ecocert, veganos, certificados pela Vegan Society e livres de crueldade, certificados pela PETA.

Jäneke Brasil – Fundada em 1830, por Giorgio Jäneke, em Milão, a Jäneke lança com exclusividade na Drogaria Iguatemia a linha SUPERBRUSH, escovas que apresentam cerdas alongadas ideais para desembaraçar os fios com maciez e suavidade. Adicionalmente, proporciona uma secagem mais rápida e uniforme por meio de sua base com espaçamentos em formato colmeia, que permitem a ideal dissipação do calor. A escova é perfeita para o dia a dia e projetada para o cuidado dos fios. Escova SUPERBRUCH (R$ 224,17).

Delineador Adeviso – That Girl: Quem nunca borrou o delineado gatinho no minuto final do make, que atire a primeira pedra! Para resolver esse problema a That Girl, marca brasileira de soluções femininas que promete acabar com pequenos inconvenientes do dia a dia, desenvolveu o Delineador Adesivo. Hipoalérgico e fácil de aplicar possui longa fixação, por mais de 8 horas, e é a prova D’água. R$19,90.

Proteína Ma-ra, Shampoo e Condicionado Restauração Pós e Máscara Capilar- Up2you: A Up2you, marca brasileira criada para atender as necessidades de meninas de todos os estilos, tipos de cabelo, pele e jeito de ser, apresenta quatro novos produtos: Proteína Ma-ra: desenvolvida com Proteína de arroz + Pró-vitamina B5, fortalece e amacia os cabelos. Deve ser aplicada por 30 minutos, antes ou depois de lavar os cabelos. O Shampoo e Condicionado Restauração Pós, feitos à base de Ativo de Yacon + Efeito regenerador + Pró-vitamina B5, e a Máscara Capilar oferecem efeito reparador intenso para cabelos opacos e sem vida. Todos os produtos são livres de sal, parabenos, corantes e derivados do petróleo, com fórmulas, não testadas em animais. Preços: 34,90.

Real Solution Tencel Sheet Mask – Missha: Máscaras faciais coreanas são febre em todo mundo. A Missha, marca de cosméticos fundada em 2000 na Coreia do Sul, lança a linha de máscaras, Real Solution Tencel Sheet Mask. Conhecidas como “Sheet Masks” e com ingredientes concentrados, chegam em seis versões: Máscara Pore Control (Controle dos poros), Máscara Total Care (Cuidado Total), Máscara Intensive Moisture (Hidratação Intensiva), Máscara Brightening (Luminosidade) e Máscara Pure Whitening (Clareador). Em formato anatômico em seda Tencel, fibras naturais e concentrado em Hidrogel, tem como base a Carragena (extrato de algas marinhas) e o Konjac (tubérculo capaz de absorver mais o peso da água, o que garante maior aderência, absorção e umidade). Todos os produtos possuem a raiz de Lótus, que fortalece a barreira da pele, e o Complexo ASD, que previne contra o ressecamento. Preço: 39,00.

Simple Sensitive Skin Experts – Unilever: Trata-se de uma linha completa de skincare da marca global Simple, especialista em peles sensíveis há mais de 60 anos. Líder de vendas na Inglaterra e presente em 9 países, chega ao Brasil por meio da Unilever. Com o conceito free-from (livre de), desenvolve produtos sem ingredientes que possam ser alergênicos como perfumes artificiais e corantes. Seguindo a filosofia de oferecer o melhor para pele, sua fórmula contém multivitaminas e água triplamente purificada, perfeita para peles sensíveis, sem corante, sem perfume e sem ingredientes agressivos. A Simple traz ao Brasil 11 produtos de Tratamento Facial, que inclui: água micelar (R$33,99), sabonetes faciais (R$32,80 – 150ml / 11,49 – 50ml), lenços demaquilantes (R$27,49 / R$23,99), demaquilantes líquido (R34,49), tônicos e hidratantes (R$29,99), além de duas linhas de Antitranspirante, o GentleCare e Invisible, disponíveis em versão aerossol (R$18,99) e rollon (R$11,49).

Damask Rose – N.P.P.E.: Com venda exclusiva na Drogaria Iguatemi, a linha de tratamento capilar Damask Rose Perfume, chega ao Brasil com três produtos que possuem propriedades regeneradoras que hidratam os cabelos. Chihtsai Damask Rose Perfume Shampoo (R$ 95,04): Nutri, hidrata e dá brilho com perfeição aos cabelos danificados. Chihtsai Damask Rose Perfume Semi-treatment (R$ 233,82) enriquecido com lecitina, tem ação hidratante, fortalecedora e anti-frizz, deixando os cabelos macios, flexíveis e brilhantes. Chihtsai Damask Rose Perfume oil (R$ 25,00): Além do óleo essencial de Rosa Damascena, conta com óleo de avocado orgânico, que juntos proporcionam controle do frizz, suavidade, reparação e hidratação. Uma ferramenta multi-uso para condicionar e proteger os cabelos.

Beauty Mask – Genacol: A máscara de Genacol® Beauty é uma combinação nutritiva de ingredientes naturais, livre de parabenos, sem fragrâncias artificiais e comprovado por estudos. O colágeno hidrolisado de Genacol® é único e possui uma potência e absorção significativamente superior a qualquer outro, graças a sua tecnologia patenteada AminoLock® Sequence, que diminui o tamanho da molécula de colágeno, reduzindo ao menor peso molecular do mundo (< 1 kDa), e assim, aumentando consideravelmente sua absorção e eficácia no organismo. Preço: R$ 25,00.

Cooling Cucumber Pads – SKINLITE: são rodelas de tecido pré-umedecidas com extrato de pepino, vitamina E outros ingredientes calmantes, feitos especialmente para que se tenha a sensação de estar relaxando com verdadeiras rodelas de pepinos sobre os olhos. Aproveite a sensação refrescante e o aroma natural de pepinos recém-cortados enquanto as rodelas de pepinos SKINLITE acalmam os olhos cansados, estressados e ajudam na aparência cansada. Após um único uso pode-se sentir a região ao redor dos olhos mais refrescada e relaxada. Para todos os tipos de pele. Preço: R$ 56,26.

Double Sérum Anti-Idade – Clarins: O Clarins Double Serum é um poderoso aliado no combate às rugas e às linhas de expressão. Ajuda a devolver a firmeza e a elasticidade da pele com luminosidade, além de melhorar a aparência dos poros. Ele age estimulando as 5 funções vitais responsáveis por uma pele mais jovem: hidratação, nutrição, oxigenação, proteção e regeneração. Preço: R$ 429,00.

Phytoplage – Phyto: linha capilar que protege os cabelos dos danos causados pelos raios solares e água de mar e piscina, preservando a luminosidade e brilho dos cabelos. Phytoplage Máscara Reparadora: R$ 156,00, Phytoplage Óleo Capilar Proteção Solar: R$ 180,00.

Além das novidades citadas, marcas como Quem Disse Berenice?, Ruby Rose, Bourjois, Clinique, Bruna Tavares por TBlogs, entre outras, também podem ser encontradas na nova loja. A Drogaria investiu em mais tecnologia e experiência de compra, a conexão com o consumidor em loja (física e virtual), com o lançamento do Cloud Wifi que possibilita ao consumidor receber, pelo seu mobile conectado ao wi-fi da loja, pesquisa e indicação em tempo real de produtos, lançamentos, promoções, dicas, etc.

O projeto arquitetônico da nova Drogaria Iguatemi contempla um ambiente mais aconchegante e sofisticado com corners para marcas âncora, melhor divisão de categoria de produtos, enfatizando sempre bem-estar e cosméticos, e uma grande programação visual por meio de vídeo wall. Outra categoria que ganha destaque é a home device, de itens como barbeadores, secadores e aparelhos estéticos, que podem ser testados em loja. A “degustação” de lançamentos de cosméticos também terá um corner exclusivo.

Libbs fará parte do projeto piloto de rastreabilidade da Anvisa 5j1w

Pioneirismo da companhia fez com que a tornasse referência para a implementação do sistema de rastreabilidade em outras organizações.

A Libbs Farmacêutica, indústria 100% brasileira, inicia, junto com a Anvisa, o projeto piloto de rastreabilidade de medicamentos. A primeira fase do projeto prevê o alinhamento de processos com todos os elos da cadeia, para que entre em vigor, oficialmente, em 2022. A rastreabilidade de medicamentos tem como objetivo oferecer segurança para o paciente, que, por meio de um código impresso na caixa do medicamento, poderá ter o a todo percurso do produto, desde a sua produção, até o ato da compra. Da Libbs, o medicamento aprovado para participar do projeto é a Flaubastina, utilizado no trato de doenças oncológicas.

A Libbs foi a primeira indústria farmacêutica brasileira a implantar o sistema que permite o rastreamento de medicamentos. Em 2014 a empresa produziu o primeiro lote de um medicamento rastreável, imprimindo o código bidimensional Datamatrix nas embalagens do contraceptivo Iumi. Os investimentos, incluindo equipamentos, sistemas, treinamento e infraestrutura, alcançaram pouco mais de R$ 12 milhões. Foi um longo caminho desde os primeiros testes até a tecnologia atual. Foram muitas criticas por começarmos com pequenos testes, configurações mas hoje temos certeza que trilhamos o caminho certo. Se não tivéssemos começado pequeno lá atrás e sonhado grande hoje nós e muitas empresas não teríamos o conhecimento que temos.

Para Carlos Reis, diretor de operações da Libbs, a rastreabilidade de medicamentos elevará o Brasil para outro patamar, no ponto de vista de segurança. “Com a consolidação desse projeto, o paciente tem a certeza que o produto percorreu toda a cadeia e saberá a exata origem do que está comprando; a vigilância sanitária reforça seus mecanismos de controle; quem produz terá como saber se o medicamento chegou ao destino correto”, explica o executivo.

Betainterferona é mantida como primeira opção de tratamento da esclerose múltipla 3uq47

Mais uma vitória para os pacientes de esclerose múltipla. O Ministério da Saúde, por meio da Portaria 44, de 19 de outubro de 2017, publicada no Diário Oficial da União em 20 de outubro de 2017, decidiu manter, sem restrição de uso para novos pacientes, o medicamento betainterferona 1a de 30 mcg, comercializado sob a marca Avonex®, disponível como terapia de plataforma na primeira linha de opção terapêutica para pacientes portadores de esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR).  A terapia é uma das mais prescritas para o tratamento da esclerose múltipla, está disponível em mais de 90 países e é utilizada por cerca de 260 mil pessoas em todo o mundo.

A decisão era aguardada pela comunidade médica e de pacientes. “Cada vez mais médicos analisam individualmente como a doença se apresenta para cada paciente e, partir daí, prescrevem o melhor medicamento. É importante ter um amplo arsenal terapêutico disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para que o tratamento seja eficaz e atenda a necessidade do paciente, minimizando a progressão e o impacto da doença”, explica dr. Jefferson Becker, presidente executivo do Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla.

A Biogen Brasil, empresa detentora da tecnologia, apresentou diversos estudos complementares sobre a betainterferona 1a ao Ministério da Saúde que demonstraram a eficácia na redução de surtos da doença, além de reduzir a velocidade de progressão da incapacidade dos pacientes. Revisões da literatura comprovam que a betainterferona 1a de 30 mcg tem eficácia comparável a todas as outras betainterferonas disponíveis hoje no SUS, com o benefício adicional de ser a única terapia de plataforma de istração semanal e intramuscular, o que representa um avanço na qualidade de vida do paciente. “Para nós, a manutenção do medicamento no SUS, de forma integral, representa o cuidado da Conitec em analisar profundamente as evidências científicas e os dados de vida real. Celebramos essa decisão e a vitória dos – pacientes que podem continuar contando com uma terapia reconhecidamente eficaz para o seu tratamento”, afirma Sameer Savkur, presidente da companhia.

Bastante preocupada à época da audiência pública, Sumaya Caldas Afif, representante da ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), afirma que ficou muito feliz ao saber da manutenção do medicamento no protocolo sem restrição de uso. “Temos que incentivar a incorporação de novas tecnologias e medicamentos sempre. Retirar uma terapia ou restringir o seu o dificulta a vida dos portadores e representa um retrocesso no direito dos pacientes.”

Sobre a Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é uma doença neurológica de caráter inflamatório e neurodegenerativo. Está relacionada à destruição da mielina – membrana que envolve as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. A perda da mielina pode dificultar e até mesmo interromper a transmissão de impulsos. A inflamação pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer. A esclerose múltipla geralmente surge sob a forma de surtos (sintomas neurológicos que duram ao menos um dia) recorrentes. A maioria dos pacientes diagnosticados são jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econômico considerável por ser uma fase extremamente ativa do ser humano. A progressão, a severidade e a especificidade dos sintomas são imprevisíveis e variam de uma pessoa para outra. Algumas são minimamente afetadas pela doença, enquanto outras sofrem rápida progressão até a incapacidade total.

A doença de origem autoimune ainda não tem cura, mas as terapias atualmente disponíveis permitem controlar sua progressão, reduzindo a recorrência de surtos e aliviando os sintomas. O objetivo principal do tratamento é manter a doença estável. Os medicamentos, aliados ao e de uma equipe médica multidisciplinar e a um estilo de vida adaptado, permitem ao paciente conviver com a doença de forma controlada e manter a qualidade de vida.

Índices de volume de produtos químicos crescem no 3º trimestre 1z231h

Os dados relativos a produção, vendas e demanda por produtos químicos de uso industrial no terceiro trimestre corroboram a expectativa de retomada da economia. Na avaliação deste período comparado ao trimestre imediatamente anterior, os números são bastante positivos, principalmente por conta da base fraca de comparação: a produção cresceu 5,44%, as vendas internas 12,63%, enquanto a demanda interna, medida pelo consumo aparente nacional (CAN), teve alta de 8,7%.

Na avaliação da diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, percebe-se uma melhora lenta porém gradativa, mas os índices ainda estão muito abaixo dos registrados em 2007. “Após quase três anos mergulhados em profunda crise, a expectativa é pela retomada consistente e duradoura da economia brasileira e, mais especificamente, da indústria. Mas, para isso, algumas medidas estruturantes e de longo prazo precisam ser tomadas. Apesar do alívio momentâneo, não se pode deixar de mencionar que a retomada da atividade econômica e da demanda interna voltará a pressionar os resultados da balança comercial de produtos químicos, quer pela falta de competitividade da indústria nacional, que não consegue competir com outros países, quer pela falta de produção local de uma série de produtos, especialmente daqueles ligados ao agronegócio, além do alto preço da matéria-prima e da energia”, analisa Fátima Giovanna.

A boa notícia, no entanto, é acompanhada da má: enquanto os índices crescem, as importações crescem ainda mais. Entre julho e setembro de 2017, as importações de produtos químicos de uso industrial subiram 17% sobre o trimestre imediatamente anterior. No período de janeiro a setembro, as compras externas de produtos químicos aumentaram 27,9%, ocupando 37,8% da demanda nacional desses produtos, o maior índice já registrado desde o início da série. Já as exportações registraram arrefecimento com a variável mantendo-se praticamente estável na comparação com igual período do ano ado (+0,2%). O índice de produção cresceu apenas 0,54% e o de vendas internas teve recuo de 1,22%. A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 78% entre janeiro e setembro, dois pontos abaixo da média do ano ado. No que se refere ao CAN, a variável exibiu elevação da demanda da ordem de 7,1%, sobre os mesmos meses do ano ado, reforçando o quadro de melhora no ambiente econômico interno.

O presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, lamenta que, em pleno período de recuperação econômica, o País não esteja aproveitando a oportunidade e todo seu potencial para fortalecer a indústria química, tornando-a mais competitiva. “Temos todas as características para nos tornarmos umas das maiores indústrias químicas do mundo. Possuímos matéria-prima abundante e a maior biodiversidade do planeta, mas questões como o Custo Brasil, problemas de infraestrutura e matéria-prima cara impedem o crescimento do setor e isso, de certa forma, acaba refletindo nas demais indústrias a jusante.”

Ainda segundo Fátima Giovanna Coviello Ferreira, o câmbio em um patamar mais adequado poderia ajudar as exportações e a recuperação do mercado doméstico, como de fato ocorreu entre 2015 e 2016, mas, ele apenas, não seria suficiente para estimular uma competição mais efetiva no mercado internacional e alavancar a produção, em razão dos fatores relacionados ao custo Brasil e, no caso mais específico da química, às matérias-primas e energia. Com a volta da valorização do Real em relação ao dólar no período recente (quase 20%), as exportações diminuíram e aumentou o ímpeto das importações. O Brasil tem um mercado que não pode ser desprezado, além de possuir recursos naturais importantes para o desenvolvimento da indústria química, sem contar o Pré-Sal e a biomassa. O aproveitamento dessas oportunidades significará a melhora do ambiente de produção, do ambiente de negócios e da atração por novos investimentos, que trarão ao País mais empregos, mais negócios, mais investimentos e, consequentemente, mais impostos.

No que se refere ao índice de preços, na média dos últimos três meses, de julho a setembro, houve deflação nominal de 3,97%, sobre a média de preços praticadas entre abril e maio deste ano. O desempenho internacional dos preços dos produtos químicos vem sendo afetado sobretudo pelo recuo da cotação do barril do petróleo e do gás natural no mercado internacional e também pela modificação da estrutura de suprimento de químicos no mundo, com a liderança maior dos Estados Unidos, que antes eram grandes importadores de produtos químicos e hoje estão se tornando cada vez mais exportadores. Os EUA ganharam peso e relevância no que diz respeito à competitividade internacional, notadamente em razão de suas matérias-primas e da energia, com o surgimento do shale gas, e aram a ser vistos como potencialmente atrativos para novos investimentos. Para a diretora Fátima Giovanna Coviello Ferreira, “nesse cenário, o Brasil também precisa trabalhar para ter matérias-primas e energia mais competitivos para o desenvolvimento e não sucateamento de sua indústria. Potencial existe, especialmente pelo pré-sal”.

Fonte: Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química (www.abiquim.org.br)

Hospital São Francisco abre inscrições para Programa de Especialização Médica 2018 4gd2i

Com 43 vagas em 12 especialidades médicas, programa tem inscrições abertas até o dia 4 de dezembro.

 O Hospital São Francisco de Ribeirão Preto (SP), pertencente ao Grupo São Francisco, anuncia a data para inscrições no Programa de Especialização Médica 2018. O processo seletivo, que será dividido em duas etapas, selecionará 43 médicos em 12 especialidades médicas diferentes para aprimoramento e formação profissional. Com início previsto para 2 de fevereiro de 2018, o programa tem duração de dois anos e aceita candidatos de todo o País.

“Temos observado um crescente interesse na procura pelo programa de especialização do hospital. Só em 2017, recebemos mais de 300 inscrições”, afirma Prof. Fernando Nobre, coordenador dos Programas de Estágio do Hospital São Francisco de Ribeirão Preto, que complementa “a diversidade dos candidatos, que vem de todo o País, é algo que agrega muito para o programa. Nosso objetivo é contribuir para a formação profissional e humana desses médicos, para lidarem com os mais diferentes desafios”.

As vagas estão divididas nas seguintes especialidades: Anestesiologia (8 vagas), Cardiologia (5 vagas), cirurgia e traumatologia buco-maxilofaciais (2 vagas), Cirurgia Geral (4 vagas), Cirurgia Vascular (2 vagas), Clínica Médica (8 vagas), Coloproctologia (2 vagas), Medicina Intensiva – UTI (6 vagas), Ortopedia (3 vagas), Tratamento da Dor (2 vagas) e Urologia (1 vaga).

Processo seletivo

O processo seletivo será dividido em duas partes. Na primeira, que será realizada no dia 9 de dezembro em Ribeirão Preto, haverá a aplicação de prova de conhecimentos gerais em Medicina. Já a segunda etapa será realizada em data a ser definida pelos preceptores de cada área específica da especialização escolhida pelo candidato.

As informações referentes aos pré-requisitos de cada área, bem como as orientações quanto ao processo seletivo, podem ser adas no link: http://www.saofrancisco.com.br/especializacoes/

Serviço

Programa de Especialização Médica Hospital São Francisco 2018

Data para inscrição: de 25/10/2017 até 04/12/2017

Inscrições: http://www.saofrancisco.com.br/especializacoes/

Aché é campeã no prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI na categoria Indústria Farmacêutica 3r2j6l

Tecnologia implementada na plataforma Cuidados pela Vida permite controlar a jornada do paciente nos canais.

O Aché Laboratórios, empresa brasileira que tem o compromisso de levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam, conquistou o 1º lugar no prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI na categoria Indústria Farmacêutica. O estudo é realizado há 17 anos pelo grupo IT Mídia em parceria com a PwC e avalia projetos de TI que trouxeram impactos aos negócios de empresas no Brasil. O evento aconteceu na noite de terça-feira (7/11), durante o primeiro dia do IT Fórum Expo realizado em São Paulo e esta é a terceira vez que o Aché é a empresa campeã do setor. Nos últimos cinco anos, o Aché esteve entre as 100+ e por três vezes foi campeão do setor. No ranking geral das 100 empresas, o Aché ficou em 12º lugar.

O Aché participou desta edição do prêmio com o case sobre a reformulação da plataforma tecnológica do Cuidados pela Vida, programa de relacionamento com o cliente da empresa. Criado em 2009 com o objetivo de aumentar a adesão ao tratamento e o o da população a produtos de saúde, o programa contava, na época, com três milhões de pacientes cadastrados que tinham o a informações sobre os produtos e à compra facilitada. “Após o primeiro mês da implementação do novo CRM, a base de usuários cadastrados aumentou em 50% chegando a 4,5 milhões, e hoje conta com 7,5 milhões de pacientes”, explica o gerente de tecnologia da informação do Aché, Eduardo Kondo.

Com a remodelação tecnológica e de negócios, foi criada uma área de conteúdos sobre patologias e tratamentos assinados por médicos, além de serviços com foco no cliente como o Enfermeiro 24h em que o consumidor pode tirar dúvidas sobre o uso de medicamentos online e 24h por dia. “Hoje conseguimos controlar a jornada do paciente pelos canais do Aché, e assim, podemos entender seu comportamento e suas necessidades”, pontua.

“Demos um salto em conectividade criando uma camada de barramento que permite uma governança muito melhor e estamos prontos para decolar com o market place (ambiente de vendas online)”, diz Kondo.

Para Camila Crispiniano, gerente de relacionamento com o cliente, “quando inscrevemos o caso, o propósito não era ganhar o prêmio, e sim levar mais vida a milhões de pessoas, garantindo maior qualidade e adesão ao tratamento prescrito pelo médico, com mais de 100 produtos no programa, para que elas possam viver mais e melhor”.

A transformação digital pela qual o Aché está ando está apoiada no Planejamento Estratégico de longo prazo da empresa, cujos pilares Inovação, Foco no Cliente, Excelência Operacional, Crescimento e Sustentabilidade norteiam as ações e projetos. Além da plataforma do Cuidados pela Vida, diversos upgrades estão em andamento como o LIMS, APO, QlikView, Ariba, EPM e S4Hana, além de iniciativas em IoT para eficiência energética de água e energia.

Proposta da Anvisa sobre requisitos para serviços de vacinação preocupa ABCVAC 6t2e4h

A Consulta Pública Nº 328/2017 da Anvisa, que permite que farmácias também apliquem vacinas é motivo de preocupação da ABCVAC (Associação Brasileira de Clínicas De Vacinas), associação que representa o setor das Clínicas de Vacinas na defesa das boas práticas de mercado e da melhoria contínua na promoção da saúde através da Vacinação.

Apesar da melhoria nas coberturas vacinais observada no Brasil e dos avanços alcançados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), a cobertura vacinal para as diferentes faixas populacionais é um desafio. “Estabelecer caminhos para ampliação do o da população á vacinas previstas no calendário anual, bem como, as novas tecnologias, é fundamental para o atingimento das metas definidas pelo próprio PNI, assim como, garantir a população a manutenção da segurança alcançada de anos de esforço e trabalho nesta área”, diz o porta-voz da entidade, Geraldo José Barbosa, presidente da ABCVAC.

Para a ABCVAC, alguns problemas podem ser agravados com a proposta de regulamentação feita pela Anvisa, principalmente no que diz respeito a assistência à saúde, que poderá se tornar fragilizada, devido a falta de estrutura das farmácias para o atendimento ao previsto na consulta pública da Anvisa.

“Também haveria uma ampliação dos riscos sanitários, considerando o modelo proposto na consulta pública, devido à falta de estrutura das farmácias para o atendimento ao previsto na consulta pública da Anvisa”, diz Barbosa. Ele explica que a ausência de pessoal qualificado e infraestrutura de armazenamento e uso das vacinas é um ponto que precisa ser muito discutido. “Para que as vacinas cheguem aos clientes com qualidade, é necessário que sejam obedecidas todas as normas de conservação que se faz através da cadeia de frio, a qual vem desde o fabricante até a sala de vacina das clínicas”, explica.

A falta de retaguarda assistencial em caso de eventos adversos é a principal preocupação para a população. “Nenhuma vacina está totalmente livre de provocar eventos adversos, apesar do aprimoramento dos processos utilizados em sua produção”, diz o porta-voz, lembrando que a istração de vacinas é um procedimento médico/de enfermagem.

Segundo a ABCVAC, é preciso cautela, pois ao invés de permitir mais o, a medida pode fazer com que pacientes deixem de ir à postos de vacinação e clínicas especializadas, que estão preparados exclusivamente para prestar o serviço, bem como orientações.

A ABCVAC busca, ainda, a regulamentação do setor privado de serviços assistenciais de vacinas, caracterizando-os como centro de referência.

Indústria brasileira preparada para a Medica 2017, na Alemanha 1p511q

Pavilhão nacional terá 43 empresas durante o evento que ocorre entre 13 e 16 de novembro.

Integradas ao calendário mundial do setor de saúde, 43 empresas associadas à ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) e que fazem parte do projeto setorial Brazilian Health Devices, executado pela entidade em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), estão preparadas para mais uma participação na Medica, maior evento da área médico-hospitalar no mundo, que será realizado entre 13 e 16 de novembro em Messe Dusseldorf, na Alemanha.

Reunindo as principais inovações, produtos e soluções do setor, o evento recebe o pavilhão brasileiro que, após 15 participações bem-sucedidas, está consolidado e reconhecido pela classe. Esta ida das empresas nacionais à Medica marca a primeira ação do novo convênio com a Apex-Brasil. Renovado a cada biênio, o projeto traça os principais mercados-alvo que serão abordados e o evento na Alemanha representa um excelente instrumento de o a todos esses mercados. É o que pontua Flávia Carvalho, gerente de exportação da Hpbio, uma das empresas que integra o pavilhão de 2017. “A Medica é uma data importante do calendário, onde podemos encontrar nossos distribuidores da Europa, acertando as estratégias para o próximo ano”.

Além de receber os principais distribuidores do setor, responsáveis por atendimentos à todas as regiões do mundo, as marcas presentes também têm o ao portfólio de seus principais concorrentes, mantendo-se atualizadas sobre o que está sendo comercializado no segmento. É o que afirma Edson Grisanti, diretor operacional da Medpej, marca que estará pela sétima vez em Dusseldorf. “A feira Medica nos ajuda a buscar mais informação a respeito dos nossos concorrentes, auxiliando no desenvolvimento de produtos e melhoria da tecnologia e da qualidade”.

Para Laísa França, coordenadora de promoção comercial da ABIMO, além de promover negócios, a Medica serve como uma vitrine mundial, onde as empresas veem e são vistas. “Estando dentro de um grande pavilhão nacional, as companhias fortalecem a marca Brasil ao mesmo tempo em que crescem individualmente”, declara. Em concordância com Laísa, Dalton Marques, representando o Supera Parque, afirma que o projeto BHD, ao levar o pavilhão brasileiro a um evento como a Medica, ajuda “na promoção do Brasil como referência em saúde, o que é benéfico para as empresas e para a venda de serviços tecnológicos”. Parceiro do pavilhão, o Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, Supera Parque, oferece estrutura para aceleração de projetos de base tecnológica em um ambiente que promove a transferência de conhecimento em diversos tipos de atividade, dando destaque para os setores de saúde, biotecnologia, tecnologia da informação e bioenergia.

Além do pavilhão brasileiro, a Medica também receberá outras duas empresas associadas à ABIMO: Carci, fabricante de equipamentos e aparelhos para fisioterapia; e Fanem, pioneira na fabricação de equipamentos médicos, estarão presentes em seus estandes próprios. Ambas as companhias participaram por anos da viagem em conjunto à Alemanha até que se firmaram no evento e alçaram voo solo para exposição de seus produtos e soluções.

Território e Regulação – A competitividade do mercado europeu é um dos pontos que devem ser destacados. Neste mercado acirrado, empresas com foco na produção tecnológica e que apostam em aumentar o valor agregado e a inovação de seus produtos estão um o à frente na disputa por atenção.

Em termos de regulação, o ponto-chave está atrelado à marcação CE, que é a responsável por autorizar o o dos produtos estrangeiros aos mercados europeus. Referência mundial de qualidade, a marcação CE promove a empresa também para mercados fora da Europa.

Considerando que a Medica recebe distribuidores e clientes de todo o mundo, e não somente dos países vizinhos à Alemanha, a marca que chega ao evento já portando a certificação local garante visibilidade para muitos outros territórios de seu interesse.

Balança comercial – Em termos econômicos, o setor de equipamentos de saúde teve uma leve diminuição no déficit da sua balança comercial nos três primeiros trimestres de 2017. Analisando as exportações totais do segmento entre janeiro e setembro deste ano, temos crescimento de quase 10% no comparativo com o mesmo período de 2016: pouco mais de US$ 557 milhões contra cerca de US$ 507 milhões no ano ado.

Esse movimento de recuperação das exportações brasileiras da área fortalece a presença da indústria nacional na Medica, principalmente com base no desempenho superior das empresas participantes do Brazilian Health Devices. “As exportações apoiadas pelo projeto cresceram 20,3% no período em comparação com o ano anterior. A variação positiva é o dobro da obtida pelo total setorial brasileiro”, comenta Rafael Cavalcante, analista de o a mercados da ABIMO, que enfatiza que o grupo de empresas do BHD totalizou aproximadamente US$ 70 milhões em exportações nos três primeiros trimestres do ano.

Paralelamente ao levante das exportações, temos um cenário no qual as importações também cresceram, mas de forma mais enxuta: 3,62% no comparativo entre janeiro e setembro de 2017 com o mesmo período do ano ado. “Esse aumento das importações também reforça o entendimento de uma recuperação em curso no mercado doméstico para o setor”, comenta Cavalcante.

Dentre os subsetores, destaque para as áreas de implantes e radiologia que cresceram, respectivamente, 41% e 25% suas exportações. Representante do setor de implantes no Brasil, a Traumec, que marcou presença nas últimas cinco edições do evento, retorna à Alemanha, desta vez para o pré-lançamento do sistema HandFix, focado em implantes dedicados a traumas de mão. “Esperamos aumentar a visibilidade que a Traumec tem atualmente, mostrando ao mercado produtos íveis e de qualidade”, comenta Alessandro Oliva, responsável pelas vendas internacionais da empresa que visa, durante a feira, gerar bons contatos e se aproximar de clientes e parceiros.

Ações durante a Medica – Já tradicional no evento, o pavilhão brasileiro realizará novamente o Happy Hour, momento criado com música brasileira, comidas e bebidas típicas para impulsionar o relacionamento entre clientes e empresas. Marcado para o penúltimo dia do evento, será fechado para convidados e clientes. Reconhecido pelo sucesso, o Happy Hour é um dos destaques segundo Eder Gatti, da Lupe. “A realização do Happy Hour ajuda a mostrar a cultura brasileira para os visitantes, aproximando os clientes dos expositores”, diz.

Além do Supera Parque, o pavilhão brasileiro na Medica conta com outros parceiros nesta edição 2017. A Hospitalar Feira+Fórum e o Grupo Mídia permanecem e, desta vez, o Senai CIMATEC entra para a parceria. Referência em pesquisa e inovação, o centro instalado em Salvador, na Bahia, estará presente para levar a produção acadêmica brasileira ao mercado internacional.

Todas as informações podem ser encontradas no endereço brazilianhealthdevices.com/medica, espaço no qual há um histórico das participações nacionais no evento e um catálogo com as empresas participantes e seus produtos. Além disso, por meio deste ambiente virtual os interessados podem pré-agendar reuniões com as marcas, como já vem ocorrendo com a Exatech. “Temos reuniões agendadas com parceiros e fornecedores de diferentes países, além de vislumbrarmos, também, a atração de novos clientes e novas parcerias de negócios”, comenta o coordenador de marketing internacional Mario Luiz dos Santos Frizzo.

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