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Pfizer investe mais de US$ 524 milhões em Pesquisa Clínica na América Latina 683y33

O Brasil, que vem recebendo aportes crescentes na área, atualmente participa de 47 estudos, em colaboração com 332 centros clínicos 2k1d51

Celebrado em 20 de maio, o Dia Internacional da Pesquisa Clínica destaca a importância dos estudos clínicos no avanço da saúde, reconhecendo seu papel essencial na descoberta de tratamentos, medicamentos e procedimentos que podem salvar vidas. Nesse contexto, a América Latina vem ganhando destaque na pesquisa científica. Desde 2020, a Pfizer já direcionou mais de 524,5 milhões de dólares à Pesquisa Clínica em países latino-americanos, acelerando o desenvolvimento de terapias inovadoras para doenças que afetam milhões de pessoas no mundo todo.

A Pfizer conta com uma robusta infraestrutura de pesquisa clínica na América Latina: apenas no Brasil são mais de 300 centros ativos. Além disso, há mais de 200 centros em atividade localizados em outros países da região (considerando Argentina, México, Chile, Colômbia e Peru), com previsão de expansão para cerca de 250 novos locais ainda neste ano.

“Na América Latina, não estamos somente testando novos tratamentos; estamos escrevendo o futuro da medicina baseada em evidências. Cada estudo representa uma esperança, uma possibilidade, uma oportunidade para milhares de pacientes”, afirma Gabriela Dávila, Diretora Regional de Pesquisa Clínica da Pfizer para Europa, Canadá e América Latina.

Avanços no Brasil

Maior mercado da Pfizer na América Latina, o Brasil tem uma participação importante no trabalho de pesquisa científica da companhia: os investimentos em estudos clínicos no País são crescentes – US$ 11,85 milhões (em 2022), ando para US$ 12,33 milhões (em 2023), chegando a 13,31 milhões (em 2024).

Atualmente, o Brasil participa de 47 estudos, em colaboração com 332 centros clínicos, englobando as áreas de oncologia, hematologia, vacinas, doenças infecciosas e cardiovascular. “A população brasileira tem uma diversidade étnica e genética de enorme importância para a pesquisa clínica, o que pode tornar os resultados dos estudos mais relevantes globalmente. Essa diversidade tem forte potencial de colaborar para o avanço na ciência”, diz a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro.

“Na Pfizer, entendemos que a diversidade nos ensaios clínicos também é uma questão de equidade. Por isso, globalmente, assumimos o compromisso de projetar ensaios clínicos que possam refletir a diversidade racial e ética do local onde conduzimos as pesquisas”, afirma a diretora de Operações Clínicas da Pfizer no Brasil, Shirley Amorim.

Terapias que transformam vidas

Entre os avanços mais recentes, destacam-se os estudos relacionados à vacina Abrysvo, indicada para a prevenção de infecções causadas pelo vírus sincicial respiratório – imunizante recentemente incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a indicação materno-fetal, no Calendário Nacional de Vacinação da Gestante.

Países latino-americanos participaram do programa de desenvolvimento clínico de Abrysvo, que envolveu 18 centros de pesquisa ao redor do mundo – sendo 4 deles no Brasil (dois no Rio Grande do Sul, um em Santa Catarina e um em São Paulo).  

Ainda em relação à vacina Abrysvo, um estudo de destaque foi conduzido na Argentina, com mais de 11 mil participantes e resultados publicados no prestigiado periódico científico The Lancet.

Paralelamente, estão em andamento outros estudos que incluem terapias imunológicas para mieloma múltiplo – com abordagens que estimulam o sistema imunológico a atacar células cancerosas sem prejudicar tecidos saudáveis – e novas alternativas para o tratamento da hemofilia.

Durante a pandemia, países latino-americanos também desempenharam um papel central na validação do tratamento antiviral contra a Covid-19 – medicamentos atualmente disponíveis em várias partes do mundo. “A região provou que, mesmo diante de cenários desafiadores, é capaz de operar com rigor científico e elevados padrões éticos, o que reforça nosso posicionamento como parceiros confiáveis em qualquer desenvolvimento clínico global”, destaca a especialista Gabriela Dávila.

Por que a pesquisa clínica é importante na América Latina?

A pesquisa clínica não apenas acelera o o a terapias de ponta, mas também impulsiona o desenvolvimento econômico e científico dos países participantes. Cada um dos pacientes do cluster latino-americano que participa de ensaios clínicos tem o a opções terapêuticas potencialmente transformadoras e contribui diretamente para a validação da eficácia e segurança de novos medicamentos.

Os benefícios também se estendem ao campo acadêmico e à formação de profissionais: centenas de médicos, enfermeiros, pesquisadores e técnicos são capacitados por meio da participação nos estudos, fortalecendo as capacidades locais e construindo uma cultura científica mais sólida, diversa e alinhada com padrões internacionais. “A ciência não deve ter fronteiras. A América Latina tem talento, diversidade e compromisso para fazer parte da transformação global em saúde”, ressalta Gabriela.

O desafio atual consiste em manter e ampliar essa trajetória de progresso. Para isso, é essencial avançar na construção de marcos regulatórios mais ágeis, harmonização de processos éticos, incentivo ao investimento em pesquisa e uma colaboração contínua entre governos, setor privado, academia e organizações de saúde.

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